terça-feira, 16 de agosto de 2011

Definidos representantes brasileiros nos Cursos ITU/PATCO na Nicarágua - Setembro/2011

De acordo com a resposta da coordenação continental da PATCO, Cristiano Solak e Naida Freitas serão os representantes brasileiros nos cursos de Treinadores Nível I e Oficiais Técnicos Nível I, respectivamente. A Diretoria de Desenvolvimento do Esporte da CBTri considerou aspectos técnicos para indicação destes, sendo:

Curso de Treinadores – currículo acadêmico, fluência em língua específica, competência de trabalho com o triathlon e envolvimento direto no processo de desenvolvimento do esporte.

O Professor Cristiano Solak é mestre em treinamento esportivo pelo AIS (Austrália), fala bem o espanhol e domina o inglês. Possui um atleta da categoria de base já classificado para o Campeonato Mundial de Triathlon Junior 2011, está envolvido com a FPTri nos projetos de desenvolvimento do esporte (jovens) e é colaborador da CBTri nos cursos de capacitação de técnicos.

Curso de Oficiais Técnicos – histórico em arbitragem nacional, competência de trabalho com o triathlon e envolvimento direto no processo de desenvolvimento do esporte.

A Professora Naida Freitas é árbitra oficial da CBTri, com experiência de anos em inúmeras provas no território nacional, desenvolveu o programa de arbitragem da FETRISC que é referência nacional, é a responsável pelos projetos de sucesso da FETRISC para o desenvolvimento do esporte e é uma extensiva colaboradora da CBTri nos diversos cursos nacionais de capacitação de árbitros.

Ambos foram contemplados com o programa de assistência da PATCO e estarão representando o Brasil em mais uma etapa para o desenvolvimento do esporte na região Panamericana. Após a realização deste curso, os professores terão uma capacitação de nível internacional, o que abre mais espaço para o Brasil nas ações continentais para o desenvolvimento do esporte previstas pela ITU.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

JÁ ESTÃO ABERTAS AS INSCRIÇÕES PARA O CURSO DE TÉCNICO DE TRIATHLON NÍVEL I CBTri DE CURITIBA (PR): http://www.cbtri-eventos.com.br/index.asp

A parceria entre a Federação Paranaense de Triathlon (www.fptri.com.br) e a Faculdade Dom Bosco (www.dombosco.com.br) vem gerando excelentes resultados para o desenvolvimento técnico do Triathlon no estado do Paraná.

No mês de Maio foi realizado o Curso de Arbitragem Nacional Nível I da CBTri em Curitiba nas instalações da Dom Bosco, e no próximo mês de Julho (dias 29, 30 e 31) será realizado o Curso de Técnico de Triathlon Nível I da CBTri com nomes conhecidos no triathlon nacional.

Entre os palestrantes, estarão presentes: Homero Cachel (Técnico Be Happy Triathlon), Cristiano Solak (Técnico Amaral Triathlon), Cassio Salgueirosa (Técnico Salgueirosa Assessoria Esportiva) e Rodrigo Milazzo (Técnico Palestrante CBTri/PATCO/ITU).

O curso irá abordar diversos assuntos relacionados ao treinamento do triathlon, considerados de grande relevância para profissionais de educação física. O curso está aberto para técnicos, estudantes de educação física e aficionados do triathlon.

Maiores informações já estão disponibilizadas em informativo na página oficial da CBTri.

Para informações adicionais, enviem email para: cursos@cbtri.org.br

segunda-feira, 30 de maio de 2011




ONDE ESTÁ A ÉTICA?

No último dia 29 de Maio recebi cópia do seguinte e-mail:

De: Adriano Sacchetto [mailto:adrianosacchetto@yahoo.com.br]
Enviada em: domingo, 29 de maio de 2011 13:38
Para: Marco Antonio La Porta
Cc: presidente@cbtri.com.br

Assunto: Resultado e agradecimento

Fala La Porta, beleza?
Estou escrevendo este email para agradecer o apoio que a cbtri me forneceu durante os
últimos 35 dias. Foi muito bom para mim, consegui subir alguns degraus com o
treinamento em Portugal, e cada dia que passa, vejo o quanto está disputada as provas
internacionais.
Sobre minha prova, gostei do resultado sim, 12º colocado. Mas como todo atleta, queria
um pouco mais. A diferença dos 15 primeiros foi mesmo na corrida, parte da prova que
decidiu tudo. Eu pelo contrario da maioria, não sai forte e cheguei a estar em 19º, sendo
que na ultima volta de 2,5km consegui passar 4 atletas e cheguei poucos segundos do
10º e 11º. Estava muito quente e todos os atletas sofreram muito com isso. Creio que
são detalhes que se resolvem com muitos dias de treinos, e estou conseguindo evoluir
graças ao apoio de vocês da cbtri.
Gostaria muito de poder voltar para Rio Maior para preparação da copa do mundo de
Edmonton (...)
________________________________________________________________________


Algumas questões para análise de todos.

1. O atleta escreve e-mail para o Coordenador Técnico da CBTri com cópia ao
presidente da entidade

Situação normal se não fosse um simples equívoco na digitação dos endereços
eletrônicos. Pelo jeito o atleta trocou “org” por “com”. Ao invés de enviar cópia do
e-mail para o endereço presidente@cbtri.org.br o atleta enviou cópia para o e-mail
presidente@cbtri.com.br. Normal uma troca destas. Isto é possível e o atleta não tem
culpa. Foi somente uma falta de atenção na digitação.

2. Primeira Surpresa

Se observarem no cabeçalho de envio não tem cópia para o e-mail
presidente@cbtri.org.br. Mesmo assim recebi cópia.
Para isto acontecer teria que ter recebido cópia “oculta”.

3. Segunda Surpresa

Recebi cópia de resposta de e-mail recebido oriundo do responsável pelo e-mail
presidente@cbtri.com.br.
Mais um fator que pode indicar que meu e-mail sempre esteve como “oculto” na
remessa do atleta. Mesmo isto sendo estranho.

4. Terceira Surpresa

Quem assina pelo e-mail presidente@cbtri.com.br é o Sr. Júlio Alfaya, Presidente
da Federação de Triathlon do Estado do Rio de Janeiro. Isto mesmo. O Sr. Júlio
Alfaya é quem responde pelo e-mail presidente@cbtri.com.br.

5. Cópia da resposta do Sr. Júlio Alfaya, “dono” do e-mail   presidente@cbtri.com.br:

Date: Sun, 29 May 2011 20:41:35 -0300
Subject: Mensagem recebida - Julio Alfaya
From: julio@alfaya.com.br
To: marcolaportatri@hotmail.com


Mensagem recebida.

Julio Alfaya
julio@alfaya.com.br


_______________________________________________________________




O que causa estranheza
• Porque o Sr. Júlio Alfaya tem o domínio do e-mail presidente@cbtri.com.br?

• Porque meu e-mail não consta nem na remessa do atleta e nem na resposta
do Sr. Júlio Alfaya e mesmo assim recebi cópia? Estava oculto em ambos?

• Qual a intenção real da utilização de um e-mail parecido com o e-mail do
presidente da CBTri?

O que não causa estranheza 
• Falta de ética;

• Intenção de confundir;

O que vamos investigar 
• Se realmente o e-mail do Presidente da CBTri estava oculto nos dois
correios eletrônicos enviados;

• Se não estava oculto, porque recebi cópia;

• Se tal ação está relacionada a algum crime eletrônico.


Sem mais para o momento.

Carlos Alberto Machado Fróes
Presidente CBTri

quarta-feira, 25 de maio de 2011

CBTri lança Curso de Pós Graduação em Triathlon em parceria com o ICS de São Paulo

A Confederação Brasileira de Triathlon, em parceria com o renomado Instituto de Ciências da Saúde de São Paulo (ICS), lançou um Curso de Pós Graduação em Triathlon, com uma equipe de grandes nomes de todas as áreas que envolvem a modalidade e coordenado pelo Prof. Dr Antônio Carlos Gomes.

O curso será realizado em duas semanas nos meses de Julho de 2011 e Janeiro e Julho de 2012. E terá início em 11 de julho de 2011. As aulas serão de segunda a sexta-feira, das 13h às 23h e aos sábados das 8h00 às 18h00. A carga horária prevista é de: 360 horas/aula.

O curso tem como principal objetivo capacitar os recursos humanos que atuam na modalidade de triathlon, nas mais diversas áreas relacionadas com o aperfeiçoamento técnico/desportivo. Assim sendo, o profissional terá como subsídio de estudo a avaliação das capacidades físicas do aluno/atleta; a elaboração dos programas de treinamento e a metodologia do treinamento propriamente dito.

Conteúdo Programático: Bases Fisiológicas e Adaptações Morfo-Funcionais do Treinamento no Triathlon, Treinamento na Infância e Adolescência, Avaliação das Capacidades Motoras, Estudo da Carga de Treinamento e Forma Desportiva, Treinamento e Aperfeiçoamento das Capacidades Físicas, Organização e Periodização do Treinamento no Triathlon, Biomecânica Desportiva, Tópicos Especiais em Treinamento no Triathlon, Metodologia da Pesquisa Científica: elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), a ser entregue na forma de monografia, sobre conteúdo relacionado como curso.

O ICS convidou docentes para ministrarem este curso, com experiência científica e prática amplamente reconhecidas, dentro dessa área, para que sejam formados profissionais que atendam às expectativas de um mercado de trabalho cada vez mais exigente e em constante processo de reestruturação.

Corpo Docente Convidado:

Prof. Dr. Antonio Carlos Gomes
Prof. Dr. Antonio Carlos da Silva
Prof. Md. Fernando Carmelo Torres
Prof. Dr. Sérgio Gregório da Silva
Prof. Ms. Marco Antonio La Porta
Prof. Dr. Tácito Junior
Prof. Ms. Rodrigo Milazzo
Prof. Dr. João Paulo Borin
Prof. Dr. Abdhalla Achour Junior
Prof. Esp. Alberto Klar
Prof. Ms. Sérgio Santos
Prof. Eng. Armando Barcellos
Prof. Dr. Fernando Diefenthaeler
Prof. Ms. Júlia Bargieri

As pessoas que passarem pela pós-graduação receberão o certificado de pós-graduado pela instituição e o de técnico em Triathlon pela CBTri. Mais informações, inclusive valores do investimento no site:
http://www.ics.med.br .

Conheça melhor o Prof. Dr. Antônio Carlos Gomes (FOTO) : Doutor em Treinamento Desportivo pela Universidade Nacional de Cultura Física da Rússia; Coordenador pedagógico do Curso de "Treinamento Desportivo" e Docente dos cursos de pós-graduação em "Fisiologia do Exercício" e de extensão em "Treinamento Personalizado" da UNIFESP; Consultor científico do departamento de futebol profissional do Sport Club Corinthians Paulista; Consultor de vários clubes no Brasil e no exterior e de diversos atletas de elite.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Doping - TRANSFORMANDO UM FATO EM FACTÓIDE


TRANSFORMANDO UM FATO EM FACTÓIDE
Definição de Factóide:  É um fato divulgado com sensacionalismo. Este pode ser verdadeiro ou não.Também têm-se notícia do uso do termo já na década de 50. O propósito de um factoide é gerar, deliberadamente, um impacto diante da opinião pública de forma à manipulá-la de acordo com as aspirações de poderosos grupos que se utilizam de sua influência na mídia. Estes, em alguns casos estão ou aspiram ao poder.
Texto retirado do FACEBOOK da FTERJ.
Foi publicado na quinta-feira do dia 14 de abril de 2011, às 15h52.
Será comentado pelo Sr. Carlos Alberto Machado Fróes, presidente da Confederação Brasileira de Triathlon (CBTri).
Utilizará no comentário a fonte “arial” tamanho 12 em cor azul.
Texto e comentários.
Comentário inicial: Iremos preservar ao máximo o atleta e seus familiares, porém, a CBTri não pode calar-se diante de tal factóide que, deliberadamente, tem objetivo de gerar um impacto negativo aos gestores da Confederação Brasileira de Triathlon e suas filiadas.
Também afirmo nossa convicção de que o atleta tem direito de defender-se e buscar reverter a punição outorgada pela Comissão Anti Doping da International Triathlon Union. 
Caixa de texto:  Texto: Triatleta brasileiro condenado por substância encontrada em alimentação no México luta, sozinho, para provar inocência.
por Triathlon Rio, quinta, 14 de abril de 2011 às 15:52
Ingestão involuntária. Assim podemos qualificar o que aconteceu com o triatleta brasileiro Raphael Menezes, que foi flagrado no exame anti-dopping realizado no México, que acusou a presença da substância Clenbuterol.
Comentário: Para qualificar este caso como Ingestão Involuntária deve haver um estudo minuncioso e conclusivo. Portanto a frase “Assim podemos qualificar (...) não cabe.
Em nosso site está disponível o Manual Anti Doping. As Federações também tem exemplar disponível enviados por nós, sendo assim a Federação de Triathlon do Estado do Rio de Janeiro têm um exemplar em sua “sede”. Os principais técnicos de triathlon do país ou têm um exemplar destes enviados por nós e ou sempre consultam o material que está em nosso site.
Vejam o que está escrito no Manual Anti Doping disponível em nosso site em parágrafo destinado a suplementos:
Uso de suplementos alimentares e produtos naturais (pag. 31)

A maioria dos produtos denominados suplementos alimentares, que incluem, entre outros, os aminoácidos, a creatina, as vitaminas e os sais minerais, não sofre por parte dos órgãos governamentais controladores de muitos países uma avaliação de segurança e eficácia em sua produção. Um estudo realizado pelo Laboratório de Controle de Doping de Colônia (Alemanha), patrocinado pelo Comitê Olímpico Internacional, mostrou claramente que alguns destes produtos não apenas não contêm o que deveriam conter, de acordo com seus rótulos, mas eventualmente possuem em sua formulação até mesmo precursores de hormônios e testosterona, podendo ocasionar controles de doping positivos. Por esta razão, atletas de alto rendimento devem apenas utilizar produtos tradicionais, preferencialmente testados previamente, para não correrem o risco de uma contaminação que, mesmo claramente não intencional, não evitará uma punição (grifo meu). Alguns produtos elaborados com base em ervas, tais como o Ma Huang, o ginseng, e a ioimbina, que muitas vezes são vendidos como ergogênicos, podem conter substâncias proibidas ou estar eventualmente contaminados por elas. Nos países andinos, deve-se evitar o consumo de chá de coca, que pode ocasionar a presença de resíduos de cocaína na urina do atleta. Como não é possível assegurar a qualidade deste tipo de produto, e considerando que sua utilização como fator de aumento do desempenho físico não está demonstrada na literatura, o atleta deve ter grande prudência na sua utilização.
_______________________________________________________________
Texto: Desde o primeiro momento o atleta alegou inocência, comentando que a coisa mais estranha que havia acontecido em sua viagem à cidade de Huatulco (México), em outubro de 2010, foi a ingestão de um frango, que segundo ele, mais parecia um avestruz.
Comentário: Este relato do frango que parecia um avestruz em momento algum foi informado à CBTri. O atleta nos solicitou uma carta para ser apresentada a um laborátorio que iria fazer análise nos suplementos o qual ele estava utilizando. Este fator suplemento logo foi descartado, pois  após pesquisas inerentes ao assunto, o atleta encontrou algumas matérias falando sobre contaminação de carne consumidas no México e China. De imediato  aprofundou-se nos estudos referentes a contaminação da carne consumida no México trazendo desta forma mais subsídios para a concecusão de sua defesa, pois o teste de doping foi feito em uma prova realizada no México.
Texto: A partir deste fato, o que se viu foi um total descaso dos dirigentes brasileiros, que em nenhum momento se preocuparam em defender o atleta ou, ao menos, considerar a possibilidade de sua inocência. Na realidade, o que mais se comentou foi o fato da Confederação só ter anunciado o caso, após o aumento da verba de repasse por parte do COB, através da Lei Piva.
Comentário: Neste parágrafo o responsável pela matéria comete erros grotescos. Precisamos analisar dois pontos.
1.    Apesar de ser inquestionável que o principal prejudicado em um caso de doping é o atleta, de forma alguma podemos menosprezar as outras partes prejudicadas. Os atletas que competiram contra ele foram prejudicados; a imagem de seu treinador foi prejudicada; a imagem de seu patrocinador foi prejudicada, a imagem da federação a qual está filiado foi prejudicada; a imagem do clube o qual representa foi prejudicada; a imagem da Confederação foi prejudicada;  bem como outros setores e pessoas também acabam sendo prejudicados. Considerar a possibilidade de sua inocência antes da análise da amostra “B”. Assim que foi confirmada a presença da substância CLEMBUTEROL na amostra “B” nada mais poderíamos considerar a não ser caso positivo de doping. A defesa não cabe à CBTri e sim ao atleta. Se a competição tivesse acontecido no Brasil a primeira instância de julgamento seria realizada pelo STJD da CBTri. Como que a entidade que iria julgar poderia defender? Seria o Juiz sendo advogado do réu.
2.    O outro ponto está relacionado ao comentário mentiroso, malicioso, maldoso e irresponsável que o Sr. Júlio Alfaya fez quando escreve: “Na realidade, o que mais se comentou foi o fato da Confederação só ter anunciado o caso, após o aumento da verba de repasse por parte do COB, através da Lei Piva.Nós só demos publicidade ao tema após a análise da amostra ‘B”.  Antes disto somente o atleta, sua federação de origem, o presidente da CBTri, o coordenador técnico da CBTri, a área técnica do COB e a área médica do COB tinham ciência do fato. Isto é ética e privacidade. O comentário feito pelo Sr. Júlio Alfaya, em momento oportuno, perante a justiça, deverá ser confirmado ou retratado.
Texto: Agora foi publicado um artigo pela agencia anti-dopagem alemã, alertando aos atletas que disputarão o mundial sub-17 de futebol no México, quanto à ingestão involuntária daquela substância (Clenbuterol), tão comum na pecuária Mexicana.
Comentário: A informação está correta. Só esqueceu de mencionar que a publicação foi feita no dia 11/04/2011 para um evento que irá acontecer em junho/julho deste ano. O caso do atleta aconteceu no dia 08/10/2010. Ou seja, ano passado.
O mesmo fizemos com os nossos atletas que disputaram a WC Monterrey no último final de semana no México. Dr. Nahon, médico da CBTri, foi ao encontro dos atletas em Rio Maior (POR), local de treino preparatório dos mesmos visando este evento. Os atletas que não estavam em Rio Maior e também estariam em Monterrey foram comunicados sobre os cuidados por nosso coordenador técnico.
Texto: O advogado de Raphael, já havia preparado a defesa do atleta, mas fará um aditamento nestas informações, face à recente divulgação deste comunicado por parte da entidade alemã. O atleta já tem audiência marcada no comitê andi-dopping internacional (WADA), com passagem custeada pela própria entidade, mas as despesas do advogado estão sendo custeadas pelo atleta, assim como os honorários do mesmo.
 Comentário: A informação que nos chegou também indica que com este fato novo, ou seja, possível contaminação da carne consumida no México e China com a substância CLEMBUTEROL, levou o advogado do atleta a agregar outros argumentos na defesa. Porém não temos como afirmar se realmente isto aconteceu.
O que fato é que o atleta, após condenação da Comissão Anti Doping da ITU, recorreu ao CAS (Tribunal Arbitral do Esporte) que é a última intância de julgamento na área esportiva.
Texto: O que fica claro no episódio, é a total omissão dos dirigentes brasileiros, que em nenhum momento orientaram o atleta quanto à alimentação no México, quanto aos procedimentos de coleta de material (que foram totalmente irregulares), e quanto à análise em si.
Comentário: Omissão de quais dirigentes? Da CBTri, da Federação, do Clube, da ANVISA? O treinador também cometeu omissão? Acho pouco provável. Atleta de Alto Rendimento tem o dever de conhecer tais manuais.
Vamos aos fatos. A suspeita de contaminação foi levantada pela agência Alemã no mês de abril de 2011. Tudo indica que mesmo antes desta data um atleta espanhol teve um teste analítico adverso (positivo) no Tour de France e em sua defesa alega ter sido contaminado por meio da ingestão de carne proveniente do México. Mas não foi absolvido. Pelo menos até o momento, não foi absolvido.
Alguns pontos devem ser pelo menos colocados para reflexão:
1.    Qual o índice de testes positivos feitos em atletas mexicanos e ou chineses com a substância CLEMBUTEROL por meio de contaminação em carne? Ou será que todos são vegetarianos e não consomem carne? Ou quem sabe toda carne consumidas por eles passam por rigorosos testes em laboratórios antes do consumo?
2.    Baseado em que o Sr. Júlio Alfaya afirma que os procedimentos e coleta de material foram totalmente irregulares? Nas Informações sobre o Uso de Medicamentos no Esporte/2010 disponível em nosso site, nas páginas 33, 34 e 35 contém orientações sobre os procedimentos de coleta. Se houve alguma irregularidade o atleta deveria manifestar o ocorrido imediatamente.
Texto: Os prejuízos foram muitos, além da própria condenação antecipada, pois Raphael, recém casado, perdeu o emprego no SESI de São Paulo, desmotivou-se para continuar os treinamentos, não competiu em provas onde tinha reais possibilidades de vitória e conquista de premiação em dinheiro e ficou extremamente abatido psicologicamente.
Comentário: Sobre os prejuízos não pairam dúvidas. Ele em maior intensidade. Mais uma vez, o relator deste texto tenta criar factóide. Não houve condenação antecipada. O atleta teve direito a defesa. Exerceu seu direito, foi condenado e recorreu ao CAS. Se aquele órgão arbitral resolver absolvê-lo, a condenação será expurgada e ele segue competindo normalmente. Se existe a possibilidade de em última instância lhe conceder uma decisão favorável nos leva a crer que no momento existe uma condenação. Nada está sendo antecipado. Tudo está seguindo a tramitação real.
Todo atleta pego em um teste analítico adverso é orientado a não participar de nenhuma competição oficial até o julgamento da Comissão Anti Doping. Foi esta orientação dada a federação a qual ele pertence.
Texto: Mas certamente, se a situação se inverter, os dirigentes do Triathlon Brasileiro irão se vangloriar, como se tivessem realmente feito alguma coisa.
 Infeliz e absurdo este comentário final.
Dirigentes do Triathlon Brasileiro, ao contrário do comentário do Sr. Júlio Alfaya, estão extremamente sensibilizados não só com o problema que o atleta passa, bem como a repercusão negativa perante os pais, parentes, amigos e colegas do atleta, que assim como nós, são sabedores da luta do mesmo para dignificar seu nome e realizar seu sonho de ser um atleta de Alto Rendimento reconhecido e vitorioso.
Texto: À verdade sempre vem à tona !
Comentário: Não iríamos responder esta missiva irresponsável em respeito ao atleta. Porém, não podemos mais calar diante de oportunistas que transformam fatos em “factóides”.
Atenciosamente,
Carlos Alberto Machado Fróes
Presidente - CBTri

terça-feira, 10 de maio de 2011

Aplausos calorosos encerram Curso de Árbitros no Paraná

A CBTri, em parceria com a Federação Paranaense de Triathlon - FPTri (www.fptri.com.br) e o apoio da Faculdade Dom Bosco (www.dombosco.com.br), realizou nos dias 5 e 6 de maio mais um Curso Nacional de Capacitação de Árbitros Triathlon Nível I para atuarem durante o Campeonato Brasileiro de Duathlon no dia 8 de maio, etapa única e classificatória para o Mundial da modalidade em Gijón (Espanha) no mês de setembro(www.duathlongijon.org).

Trinta participantes, principalmente estudantes do curso de Educação Física da Dom Bosco, estiveram presentes durante as oito horas de instrução teórica exigidas pela CBTri para qualquer curso de nível nacional. Durante os dois dias de curso, os alunos viram todos os detalhes sobre as regras do triathlon e realizaram uma prova qualificativa ao final da parte teórica. Todos aplaudiram de pé o curso pelo nível de conhecimento adquirido. No dia seguinte, foram colocados em prática os conhecimentos adquiridos durante o curso para o Brasileiro de Duathlon realizado na cidade de São José dos Pinhais, município vizinho de Curitiba.

Cassio Salgueirosa, presidente da FPTri agradeceu à atuação em seu Estado: “As ações da CBTri junto a recém estruturada FPTri para o desenvolvimento técnico esportivo em nosso Estado estão sendo muito importantes para que possamos chegar no nível que desejamos, onde cada vez mais teremos mais atletas em nossos eventos. Para isso, precisamos de pessoal capacitado e com um conhecimento especializado nessa área – exatamente o que a CBTri está nos proporcionando com esses cursos”, destacou.

“Apesar de achar que não possuo mais conhecimento que ninguém, acredito que a qualidade de nossos cursos é muito boa – isso é muito importante para o desenvolvimento do triathlon em todo nosso país. Este curso representa mais uma outra ação da CBTri nesse ano de 2011, onde as parcerias com as federações locais favorecem o crescimento do esporte pela capacitação de recursos humanos que irão trabalhar com o triathlon diretamente. A idéia é que as federações atuem junto com a CBTri para desenvolver mais o nível das competições regionais, aumentando a participação de mais atletas, o que faz crescer o esporte nacionalmente”, explicou o facilitador do curso Rodrigo Milazzo, qualificado como Oficial Técnico Nível II pela ITU e com boa bagagem em provas nacionais e internacionais.

A CBTri e sua diretoria de Desenvolvimento Técnico Esportivo já selaram a parceria com a FPTri e a Faculdade Dom Bosco para a realização de um Curso Nível I para Técnicos de Triathlon para o final do mês de julho. Maiores informações serão anunciadas oficialmente em todos os meios de comunicação da CBTri (Homepage CBTri, Facebook CBTri, Twitter CBTri Online, Blog CBTri e Grupo Tri Brasil).

O outro lado da moeda



Nos últimos dias 27 e 28 de Abril realizamos atividades com as Federações filiadas. No primeiro dia foram diversas apresentações feitas pela equipe CBTri nas quais abordamos temas de ações implementadas e ações a serem implementadas.
Com posicionamento nada ético e desrespeitoso o Sr. Júlio Alfaya, presidente da FTERJ, (achando que ficaria no anonimato) foi desmascarado em plena reunião quando foi flagrado passando informações em tempo real para um site de relacionamento.
O referido presidente ficou meio sem ação. Pediu desculpas aos ali reunidos. Hora, se nada devia, porque pedir desculpas? Só falta ele alegar agora que não ficou constrangido e que não solicitou desculpas..  Não acredito que alguém que ali estava irá apoiá-lo sobre isto. Então, se pediu desculpas é porque teve culpa. Até acho que ele tem opinião diferente sobre ética. Mas assumiu a culpa.
Infelizmente ele passou muitas notícias de forma truncada e por diversas vezes inventou ou omitiu fatos. Se é que ele foi realmente o autor de todas as informações contidas abaixo. Também pode ser manifesto de responsabilidade do gestor do site de relacionamento. O Sr. Wagner Araújo.
Há tempos víamos deixando pessoas como o Sr. Júlio Alfaya escrever coisas sobre a CBTri ao seu bel prazer pois tinha certeza de que não haveria respostas. Isto acabou. A máscara vai cair e vamos fazer com que todos tenham chance de apresentar o contraditório. A análise final fica por conta dos leitores.
Face ao exposto e para que os leitores possam fazer uma análise melhor do acontecido, nas próximas linhas, tomando como base a matéria divulgada, farei as devidas observações.
O texto publicado na íntegra estará em vermelho.
As observações estarão em cor azul. Confiram:
______________________________________________________________________
Aconteceu nos últimos dias 28 e 29 de abril o Encontro da Confederação Brasileira de Triathlon (CBTri) e suas filiadas, realizado em Vila Velha /ES.
Na realidade foram nos dias 27 e 28 de abril.
No primeiro dia, notou-se que algumas filiadas não estavam representadas, eram elas: DF, BA, SC, MG e ES (sim, mesmo o Encontro sendo no estado). O presidente da CBTri, Carlos Froés apresentou os gastos da entidade em 2010.
Neste dia não foi apresentada a prestação de contas. Em minha exposição falei sobre a transparência na entidade. Dentre os assuntos abordados apresentei um relatório de despesas realizadas com passagens aéreas, hospedagens e ajuda de custo de atletas, dirigentes e treinadores durante o ano de 2010. Tais informações foram divulgadas no site de relacionamento omitindo a relação com os atletas e treinadores.  Talvez porque o foco do Sr. Júlio era denegrir a imagem da entidade. Daí, a opção de omitir a totalidade da apresentação.
Chama a atenção o tópico “Passagem, Hospedagem e Ajuda de Custo”, que recebeu a maior parte do orçamento da instituição. Foram gastos mais de 700 mil Reais com esse item, de um orçamento total de pouco mais de 1,2 milhões de Reais. Porém, o que mais impressiona é a divisão dos gastos, como mostrado no gráfico abaixo:
 Outra informação que foi “plantada” está referida ao orçamento total de pouco mais de R$ 1.2 milhões. Nosso orçamento total foi um pouco mais de 1.8 milhões. Omitiram algo em torno de 33% da receita. Por que fizeram isto?
Distribuição dos recursos de viagens - clique para ampliar
Não irei analisar o gráfico porque a informação tomada como base estava errada.
Quase um terço dos recursos foram gastos com viagens nacionais e internacionais de membros da diretoria da própria CBTri.
Dado errado. Pouco mais de um décimo utilizado com viagens do presidente, vice presidente, assessorias e chefes de delegações.
Vejam como foi distribuído os valores entre os membros da CBTri:
Marco La Porta R$ 39.613,34
Sanderson Palma R$ 36.473,97
Roberto Menescal R$ 33.286,89
Carlos Fróes R$ 24.021,65
Rodrigo Milazzo R$ 16.743,18
José Menescal R$ 10.692,47
Sergio Santos R$ 10.244,70
Antonio Carlos Gomes R$ 7.962,60
Roberto Nahon R$ 6.815,28
José Renato R$ 6.667,37
Luciano Hostins R$ 2.190,92
Barbara Lima R$ 100,00
TOTAL R$ 194.812,37
Valores corretos.
Durante a exposição, as informações foram enviadas à nossa redação por Julio Alfaya, presidente da FETERJ (Federação de Triathlon do Estado do Rio de Janeiro), para que todos tomassem conhecimento da situação. Após a grande repercussão entre nossos leitores no Twitter e em nossa página do Facebook, o presidente da CBTri anunciou que vai disponibilizar o acompanhamento on-line das despesas, porém ainda não se sabe quando, uma vez que nem mesmo o estatuto da CBTri se encontra disponível em seu site.
Mentira do responsável pelo site de relacionamento. A apresentação era exatamente sobre a transparência e assim será. Nosso Estatuto está em nosso site a disposição de qualquer um. Porque mentir? Seria para denegrir a imagem da instituição?
Porém, a parte mais importante que é a execução do orçamento, ou seja, o detalhamento dos gatos, não foi exibido no Encontro, pois o responsável, José Renato, alegou que havia apagado, inadvertidamente, o conteúdo de seu pendrive. Infelizmente, também não havia nenhuma outra cópia da apresentação.
Correta a informação sobre o pendrive. O José Renato, que acompanha o orçamento da entidade iria expor em Power point a distribuição dos recursos para o ano de 2011. Pauta totalmente diferente da apresentada por mim que se referia a transparência e custos de viagens, estadias e ajuda de custo que são o nosso maior investimento.
Houve ainda a palestra do Sr, La Porta sobre o planejamento de alto rendimento, a que pareceu mais coerente entre tantas contradições. Ficou claro o foco do trabalho em trazer medalhas para o Brasil, o que seria um pedido do COB. Um termo interessante usado foi o “custo de uma medalha”, significando o valor total que deve ser investido em um atleta de elite para se conseguir um lugar no pódio olímpico.
Outra notícia “plantada”. A CBTri nunca falou em trazer medalha. Uma palavra muda tudo. Falamos em “lutar” por medalha. Como assim pedido do COB? Imaginação fértil. Sobre o custo de investimento em um atleta olímpico para lutar por medalha todos sabem que não se faz com pouco investimento.  Por isto colocamos muitos recursos nestes atletas.
Pouca ou nenhuma menção foi dada a trabalhos de base, que fazem o esporte crescer como um todo e o leva muito além das Olimpíadas do Rio 2016. Tudo parece estar direcionado para impressionar o COB e as pessoas nas Olimpíadas de 2016, sem nenhuma preocupação com o que vem depois.
Dedução infeliz quando mencionam que queremos impressionar o COB e pessoas do Rio 2016. Nosso objetivo é proporcionar aos atletas de elite do Brasil reais condições para lutar por vagas e medalhas olímpicas. Somos responsáveis pela base! Sozinhos? Então o que fazem as federações? Base não seria missão das Federações? Muitas já fazem este trabalho e apresentam estes atletas para a Confederação lapidar por meio de seus projetos. Duvido que esta frase tenha saído da cabeça de um presidente. Isto deve ter sido fruto do dono do site. Um presidente de federação não cometeria este equívoco.
Segundo a CBTri, o custo para se conseguir uma medalha olímpica pode chegar a dois milhões de reais. O Professor Higino Vieira, presidente da Federação Alagoana, desenvolve um trabalho com 1.250 crianças, sem recursos da CBTri, com apenas 1 milhão por ano (menos de R$1.000,00 por criança por ano) com recursos da Petrobrás. Pode ser esse um dos caminhos para reduzir esse custo de dois milhões, ou seja, investir no atleta ainda em formação e não somente nas vésperas das competições importantes.
Custo de medalha olímpica? Medalha olímpica não se compra. Medalha olímpica conquista-se. O investimento para lutar por uma medalha olímpica pode ser nesta ordem financeira. Mas aí vale um estudo mais aprofundado com os atletas medalhistas.
A Federação Alagoana de Triathlon não tem nenhum projeto com 1,250 crianças. Quem tem projeto no Estado de Alagoas com nuance no triathlon é o Centro Espírita O Consolador que tem como presidente a esposa do Prof. Higino. Aliás, cabe aqui um parêntese. O trabalho exercido pelo Centro Espírita O Consolador é excepcional e feito com muito carinho e amor.
A Federação Alagoana de Triathlon não tem nenhum convênio assinado com a Petrobrás. Mais um dado errado plantado pelo site de relacionamento.
Pergunte aos atletas que estão tendo investimentos da CBTri se os recursos estão chegando de forma tardia.
O comentário relacionado a 1.0 milhão  comparado a 2.0 milhões não cabe comentários. É fraco na concepção de o que é base e o que é alto rendimento.
No segundo dia, com representantes de todas as federações, foram realizadas duas assembléias: a ordinária e a extraordinária.
Informação correta.
A Assembléia ordinária é uma exigência estatutária e deve ser realizada anualmente até o mês de Abril, única e exclusivamente para a apreciação das contas da entidade, com o parecer do Conselho Fiscal e, consequentemente, é feito o julgamento das mesmas. Caso não sejam aprovadas, a instituição sofrerá sansões como o bloqueio dos recursos públicos recebidos, podendo chegar à destituição do presidente.
Para conhecimento de quem escreveu esta infâmia cabe uma informação que a Assembléia Geral Ordinária não tem somente esta função. Leia nosso Estatuto. Está no site. O restante procede.
Para enriquecer: o responsável pelo texto omitiu que o Conselho Fiscal também analisa o Relatório da Auditoria Externa. Exatamente. Na CBTri fazemos auditoria.
No caso da CBTri, tudo já começou fora das regras, pois o respectivo Edital fora enviado com apenas 5 dias de antecedência, enquanto que o próprio Estatuto define como um mínimo de 15 dias para isso.
Correto. O tema foi colocado em votação e o placar foi de 12 votos favoráveis e 05 votos contra. Democrático.
Este Edital deixava claro que todas as filiadas deveriam trazer a documentação e procurações registradas em cartório.
Exatamente. Como também é estatutário de que todas às federações devem enviar relatório anual para a CBTri. Sendo assim, somente o CE estaria apto. Colocou-se a matéria para votação e mais uma vez foram 12 votos a favor e 05 votos contra. Democracia.
Como de costume, o presidente da CBTri fez a indicação do Dr. Paulo Smith para presidir os trabalhos, mas desta vez, pela primeira vez, esta sugestão do presidente foi contestada e o bloco de oposição fez a indicação do Dr. Pádua (que representava SP). Mas o próprio Dr. Pádua esclareceu que antes de tudo, era necessário se conhecer as federações que efetivamente tinham direito de voto, conforme preconizava o Edital de convocação.
Outra notícia plantada. Foi a primeira participação do Dr. Paulo Schmitt em uma Assembléia da CBTri, portanto este ” Como de costume, o presidente da CBTri fez a indicação do Dr. Paulo Smith para presidir os trabalhos (...)” é mentirosa. E não foi a primeira vez que alguém foi contra a minha indicação. Há, bom frisar que esta indicação é prevista no Regimento de Assembléias.
O Dr. Pádua, que representava a Federação de SP, pois o Frederico Wilche, presidente da entidade representava a Federação de Goiás (?), realmente solicitou conhecer as federações com direito a votos. Foi uma conversa de mais de hora.
A plenária partiu para voto para saber quem iria presidir os trabalhos e a votação foi de 12 votos em favor do Dr. Schmitt e 05 votos em favor de Dr. Pádua. Na realidade a Assembléia estaria em boas mãos independente de quem fosse escolhido.
Para surpresa de todos, as federações de SC e BA não compareceram e deram procurações enviadas por fax para, respectivamente, os Drs. Paulo Smith e Luciano Hostings que, a esta altura, tinham como função principal a defesa da CBTri o que, por si só, colocava em dúvida a sua representatividade como procuradores de federações.
Mais um sensacionalismo.
Como assim “(...) que a esta altura, tinham como função principal a defesa da CBTri (...)” Onde está escrito que não pode? O Dr. Pádua, brilhante advogado assim como os nossos, tinha a mesma função. Se havia dúvidas, porque não interpelaram? Se alguém não acha um procuração válida deve fazer a denúncia explicando porque chegou a esta conclusão.
Percebeu-se uma movimentação no bloco da situação, dando conta que outras filiadas não haviam trazido sua documentação e, ato contínuo, o Dr. Paulo Smith evocou alguns artigos do Código Civil, dando a entender que o Edital estava errado e não poderia cassar o direito a voz e voto de quem quer que seja. Será que se as federações de oposição estivessem erradas, o Edital seria cumprido?
Com certeza seria.
Da mesma forma que a CBTri estava com bons advogados na Assembléia a Federação de SP também tinha um representante com tal fim.
O Dr. Paulo Schmitt deu uma aula sobre o Código Civil.
Assim, a indicação do presidente da mesa foi vencida pelo Dr. Paulo Smith.
Exatamente. Ele venceu por 12 votos de diferença. Democracia.
O advogado da CBTri sugeriu que a reunião fosse transferida para a sede da CBTri onde se encontram todos os documentos, mas as federações de AL, GO, RJ, RN e SP não concordaram, então, foi proposto uma votação para decidir se seriam aceitos ou não os votos das federações sem documentação. Assim, as próprias federações aprovaram sua situação irregular, assumindo o risco legal de prosseguir com a Assembléia. Após a discussão, as Assembléias começaram. As contas da CBTri foram aprovadas pelas seguintes federações: AM, BA, CE, DF, MG, MT, PR, PB, SC, RS. Se abstiveram: SE e PA. Não aprovaram: AL, GO, RJ, RN e SP.
Exatamente como está relatado.
Coincidentemente, as federações que aprovaram foram as mesmas que receberam provas na distribuição que já havíamos comentado em outro artigo (clique para acessar).
Estas afirmações estão sendo analisadas pelas linhas competentes.
Foi tentado aprovar ainda o aumento da taxa de filiação na CBTri, a partir de junho de 2011, para o valor de R$20,00. Apesar do singelo aumento, esse é mais um exemplo de que a entidade ignora suas próprias regras.
Não ficou clara a afirmação. Não tenho como responder.
O superintendente da CBTri, o Sr. Roberto Menescal emitiu circular aumentando o valor da taxa de R$ 15 para R$ 20 ainda no início do ano, mas o tema só pode ser tratado em Assembléia, conforme o estatuto da CBTri. Após a proposta da presidência, solicitando este aumento, o RJ fez outra proposta, que era a de extinção total deste repasse.
O presidente da CBTri disse que não poderia colocar esta proposta em julgamento, pois ela não constava do edital, e este dizia apenas sobre “aumento”. A proposta da FETERJ foi então reformulada, propondo um aumento de um valor de –R$ 15 reais (valor negativo).
Verdade. Como também é verídica a sugestão de aumento de –R$ 15 reais (valor negativo). Devo ter perdido a aula de matemática nesta matéria. É a primeira vez que escuto falar em AUMENTO de –R$ 15,00. Vamos deixar isto para os matemáticos que ensinaram esta equação para o Júlio. Apesar de ter certeza que ninguém ensinou isto para ninguém.
Para contornar a situação, o presidente da CBTri retirou sua proposta e a taxa de repasse permaneceu a mesma. Vale lembrar que esse repasse foi criado há cerca de 10 anos, quando a CBTri não tinha patrocinadores, e era perfeitamente coerente. Hoje, com recursos abundantes e a penúria das Federações, o mais cabível seria a sua extinção.
Aí nem é omissão. É falta de informação mesmo. A taxa de filiação da CBTri, em 2001, era de R$ 35,00 (trinta e cinco reais). A taxa caiu de R$ 35,00 para R$ 10,00 e, com esta ação, o valor de R$ 10,00 seria anexado às taxas federativas. As federações receberiam as filiações e repassavam os R$ 10,00 para a CBTri. Todo atleta, para disputar campeonato Estadual e Nacional tem que estar filiado. Esta taxa é estatutária.
Após as Assembléias, o presidente da FETERJ desabafou: “É muito estranho que, ao longo de 12 meses, sejamos colocados totalmente à parte do processo financeiro e administrativo e, às vésperas das assembléias de julgamento das contas, sejamos obrigados a entender, em questão de horas, tudo o que foi gasto, com quem, para quê etc. Por uma questão de coerência, meu voto foi contrário à aprovação das contas. Não estou colocando em dúvida o aspecto matemático da coisa ou a honestidade dos gestores, mas o que deve estar em julgamento, é a essência das despesas: quantos atletas foram beneficiados, porque tantos representantes nas diversas provas internacionais, qual o percentual que está sendo investido na estrutura administrativa da CBTri etc.
Se o Júlio fez este comentário sobre não ter conhecimento dos balanços ele foi infeliz e mentiroso. Ele recebeu os balancetes trimestrais sendo que o último trimestre foi entregue na Federação no início do mês de Fevereiro. Temos os comprovantes de entrega de todos os balancetes. A remessa foi via SEDEX, AR. O tempo foi mais que suficiente para ele levar os balancetes a um contador para as devidas avaliações. Ou a Federação não faz uso de seu contador? Todos os gastos estão explícitos nestes balancetes. Se quisessem informações mais detalhadas deveria ter solicitado. Toda a documentação estava disponível na Assembléia. Nosso balancete anual é publicado em Jornal e registrado em cartório. Portanto, documento público. 
Procuramos o presidente da CBTri para saber quando a proposta da transparência será implementada, mas não obtivemos resposta.
Não sei quem foi o autor deste texto final. Nunca fez contato conosco. Nosso e-mail é o presidente@cbtri.org.br
Prezados (as), respondi todos os parágrafos escritos.
O responsável direto desta matéria ou pelo menos a pessoa que forneceu as informações para esta matéria foi o Sr. Júlio Alfaya, presidente da FTERJ. Agora alguém já participou de alguma Assembléia da Federação do Estado do Rio de Janeiro? Alguém conhece alguma pessoa que tenha participado? Alguém já viu qualquer balancete da FTERJ? Conhece alguém que tenha visto? E o planejamento financeiro? Alguém já viu? Conhece alguém que tenha visto? Alguém sabe quais são os clubes filiados? Quantos são?
Fica uma dica. Vamos cobrar transparência.
Sem mais para o momento.
Cordiais Saudações.
Carlos Alberto Machado Fróes
Presidente